

Os estudos para a construção de um caça a jato, baseado no famoso P-51 Mustang, começaram em 1943, o chamado “Jet Mustang”, deveria ter quatro pequenos tubojatos centrifugos Westinghouse no encastramento das asas, desses estudos que após muitas modificações acabaram derivando-se no XP-86 (o famoso Sabre) e no FJ-1. O USAAC permitiu a NA que empregasse no seu protótipo asas enflechadas, porém a Marinha não o permitiu no Fury, o resultado disso é que a Força Aérea dos EUA teve um dos mais notáveis aviões de combate dos anos 50 e a Marinha teve uma aeronave mediocre em todos os aspectos, inclusive perigosa para operar em porta-aviões.
A produção encomendada de 100 unidades, com o fim da guerra acabou sendo reduzida a construção de 30 aeronaves em 1947 que entraram em serviço no esquadrão VF-5A operando no USS Boxer por um curto período de tempo. Coube ao Fury a distinção de fazer o primeiro pouso e decolagem de um avião a jato operacional em um Porta-Aviões, além de partircipar na corrida aérea Bendix em 1948 e conseguir na categoria jatos os dois primeiros lugares. Tirando esses dois fatos, sua carreira foi curta na marinha, tendo sido encerrada em 1950 com o advento do Grumman F9F Phanter e o MD F2H Banshee, produzidos em larga escala.
A semelhança com o Mustang é evidente, nas asas que são identicas e no canopy…
O modelo:
O Fj-1 Escolhido é do editor Fiddlers Green e foi projetado pelo genial Rob Carleen, não tem formers mas é bem preciso, ofertando ao final um modelo bem interessante. Os únicos extras, foram a adição da antena de rádio e obviamente a redução do modelo para a 1/100 (ele estava na escala WSAN padrão da FG)
Até o próximo aporte da Antologia!