Bem amigos e amigas, mais um ano que se vai e mais uma vez é tempo de nossa Retrospectiva modelista, que esse ano teve recorde de montagens!
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Um feliz 2015!
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O Vought F4U Corsair dispensa apresentações! É um dos mais míticos aviões de combate já produzidos na história da aviação naval, sendo o avião de combate à pistão que mais tempo ficou em produção nos EUA. A história do F4U começa no início dos anos 40, quando a Vought Aircraft procurou criar o mais potente avião de caça embarcado já produzido até então, com um potente motor Pratt & Whitney R2800 de 2000 Hp. O Corsair girava uma hélice Hamilton Standart de mais de 2M de diametro, a maior já utilizada em um caça monoposto até aquela época, por conta disso, os engenheiros da Vought criaram o layout de asa de gaivota caracteristico para manter o trem de pouso curto e ao mesmo tempo poder operar a gigantesca hélice, além de dar maior robustez ao avião. Na Marinha dos EUA muita gente achava que o F4U não poderia operar em porta-aviões, os Britânicos deram provas ao contrário que o Corsair era excelente e podia atuar mesmo em CAM’s e pequenos Porta-Aviões de escolta. Inicialmente a Marinha dos EUA usou este incrível caça contra os aviação japonesa em campos de terra no pacífico. Porém após 1942 com a introdução da Classe Essex os Corsair foram elemento permanente nas esquadrilhas baseadas em porta aviões atuando como caças-bombardeiro. Ficou longos anos em uso após a II Guerra, tendo destaque na Guerra da Coréia , na intervenção franco-britânica no Suez em 1956 e na infame Guerra do Futebol entre Honduras e El Salvador, onde ambos os paises em plenos 60’s ainda usavam Corsair e os empregaram no conflito. Meu modelo representa um F4U-1A um dos mais famosos que pertenceu ao ás do USMC o Major Greg Boyington comandante da VMF-214 em ação nas Ilhas Salomão contra a Aviação Naval Japonesa em 1943. Excelente modelo gratuito da Thaipaperwork.
Bem amigos, atualizando as nossas montagens. Vamos com mais um assunto.
Mais um modelo adicionado a minha coleção da USAF na escala 1/100, dessa vez é o mítico avião de reconhecimento furtivo, o Lockheed U-2. Esse avião foi desenvolvido inicialmente como uma plataforma especializada de reconhecimento ótico para qualquer tempo. Projetada nos anos 50, para voar acima de 70000 pés (21000M) o U-2, conhecido também como Lady Dragon era imune aos aviões de caça e armas anti-aéreas daquela época, sendo que fez muitos vôos durante a Guerra Fria sobre os países do pacto de Varsóvia e outros satélites da URSS. Desenhado pelo genial Kelly Johnson, com a tecnologia da época, Kelly desenhou um enorme planador motorizado, baseado na fuselagem do F-104, porém para economizar combustível e ter uma assinatura furtiva o piloto literalmente desligava durante a maior tempo o motor, religando na janela de escape. As máquinas fotográficas de reconhecimento do U-2 eram tão especiais que tinham uma resolução capaz de enxergar uma bola de golfe a 18.000M de altitude. Até a década de 60 a CIA operava um programa secreto de espionagem aérea, que foi interrompido em 1962 com a derrubada do U-2 operado por Gary Powers sobre o território soviético. Foi um momento de esquenta da Guerra Fria junto com a crise dos Mísseis que o U-2 teve papel fundamental. Após isso a CIA, NSO e a USAF continuaram (e continuam) usando o U-2 e suas variantes como o TR-1 até os dias de hoje. Modelo da Murph’s Models.
Versão da CIA (exatamente o avião de Gary Powers)
Versão da USAF (parecido com o avião perdido sobre Cuba durante a crise do mísseis em 1962)
O Mikoyan Gurevich MiG-17 (Codinome da OTAN: Fresco, Designação do DoD: Type 38) começou a ser desenvolvido em 1949 como uma versão avançada do MiG-15, no entanto a experiência real de combate na Guerra da Coreia fez com que o OKB MiG desenvolvesse na verdade um novo avião, incorporando novas características que compensavam os problemas do MiG-15, notadamente a tendência a entrar em parafusos acima de certa velocidade (próxima a MACH 0,92) em mergulho, e flutuações e derivações com o disparo das armas, que se mantiveram as mesmas. Entrando em produção a partir de 1952 o “Fresco” ficou pouco tempo em serviço na URSS, logo suplementado por aviões de projeto Mach 2, mas ficou longos anos em serviço em países do Pacto de Varsóvia, ou amigos da URSS, teve uma gigantesca produção na China, conhecido como Shenyang J 5 e na Polônia como LIM-5/6. Foi usado por longos anos no chamado “Terceiro Mundo”, pois era uma aeronave subsônica de alto desempenho, com simples manutenção e muito resistente. Com longa folha de serviços em combate, sendo o seu debut na longa crise com a China em 1958, tendo sido usado também no Vietnan, nas Guerras Arábes-Israelenses nos anos 60 e até mesmo no Conflito do Afeganistão nos anos 80. Bem pilotado era um adversário formidável, tanto que as nações ocidentais tinham poucos caças da sua categoria (notadamente as versões avançadas do F-86 e F-84 o Super Mystere e o Hawker Hunter), mas de longe com a resistencia e a praticidade da máquina soviética. O MiG-17 representado aqui é um exemplar exótico, pois pertence a Força Aérea Popular de Angola/Defesa Aérea e Antiaérea (FAPA/DAA) nos anos 70. Modelo desenhado por Roman Vasyliev, que tive o prazer de testar. Estás disponível para download no fórum Papermodelers e na Ecardmodels gratuitamente.
Fotos do Modelo Montado:
Bem amigos, retomando as nossas montagens. É tempo de apresentar o que ficou pronto de lá para cá.
Bem amigos. Mais um modelo finalizado que estou postando aqui para voces no meu horário de almoço. Trata-se do Douglas AD-4 Skyraider. Um ícone da guerra fria e ao mesmo tempo um anacronismo na era do jato. Conhecido também como “Sandy”, “SPAD” e Flying Dump Truck (Caminhão de Lixo Voador) a história do Skyraider começa ainda em 1944, quando a US Navy emitiu um requerimento para um novo Bombardeiro/Torpedeiro com base em porta-aviões. Depois de uma série de redesenhos, surgiu a forma do Skyraider, embora lembrando um caça, era um grande avião com um potentíssimo motor Wright R-3350-26WA de 2600 Hp o AD-4/5 podia levar 3600 kg de armas de bombas de ferro até casulos com miniguns, napalm, bombas incendiárias, fósforo branco, lança foguetes dos mais variados, bombas antipessoal. Foi extensivamente usado na Guerra da Coreia como avião de ataque e no Vietnan como aeronave COIN. Em pelo menos duas ocasiões os Skyraider se envolveram em combates aéreos, sendo que numa dessas abateu um jato MiG-17F com seus quatro canhões de 20 mm. Os últimos foram aposentados em forças aéreas africanas nos anos 80. Modelos da Murph’s Models reduzido para a escala 1/100.
O exemplar assunto do meu modelo é um AD-4 da Marinha Americana, equipado para bombardeiro de mergulho, durante a Guerra da Coréia.
Este Skyraider da US Navy está configurado para interdição no campo de batalha, com armas terríveis: um tanque de 750 l de combustível/napalm, dois tanques de 250 l de napalm, 4 bombas incendiárias M-36, 2 pods de foguetes M-57 Zuni, 1 bomba de termite (fósforo branco) M-41 e uma bomba-patente (uma gozação que a Marinha dos EUA fez envolvendo um bomba de ferro de 75 kg em um vaso sanitário, para comemorar a tonelagem de carga bélica lançada contra posições vietnamitas).
Douglas A-1H Skyraider, usado pela VNAF para ataque ao solo e interdição no campo de batalha. Distinguia-se dos equipamentos da USN, por ter uma suite de comunicação mais avançada.
Bem amigos por enquanto é só. 😉
Bom dia amigos e amigas visitantes desse humilde espaço!
Faz tempo que não atualizo o blog, o que não quer dizer que ando parado, muito pelo contrário, é que tenho priorizado o tempo livre para o modelismo propriamente dito. Esse ano está sendo conturbado, e por “N” razões. Então é natural que haja longos períodos sem atualizações. O que não quer dizer que eu vá parar. Então vou tentar na medida do possível dar uma geral do que ando modelando por aqui…
Modelos finalizados desde setembro:
Modelos em diferentes estágios de montagem ou paralisados:
Alguns projetos como SIG especiais que eu já mencionei aqui que estou trabalhando.
Como podem ver a casa tá cheia. Vou tentar nos próximos dias atualizar as montagens finalizadas. Vamos ver o que sai…
Novamente construindo um modelo da nova série de “minimodels” do Tahipaperwork. obi nos presenteou com um clássico da aviação militar, o De Haviland DH 100 Vampire. Um dos primeiros caças a jato operacionais do Mundo.
Desenvolvido para a II Guerra Mundial em 1943, o DH-100 chegou tarde demais para poder influenciar nos rumos da guerra. Mas foi um dos principais caças britânicos a jato, sendo exportado para inúmeras nações nos anos 40 e 50. Os pontos fortes do Vampire eram uma manutenção simples, com sistemas e características de vôo semelhantes aos dos caças à pistão, e uma estrutra geral muito resistente. De fato o Vampire como avião de combate teve uma vida muito longeva, sendo que os últimos servindo como caças ou caças-bombardeiro foram utilizados pela República Dominicana e pela Rodésia nos anos 80.
O meu modelo representa uma máquina da RAF na sua versão inicial o Mk I de uma unidade estacionada na Alemanha ocupada em 1949.
Bueno. Até a próxima. Ah lembrando que, esse modelo está disponível gratuitamente para download na Thaipaperwork.
O Aerocommander 500 foi uma aeronave de transporte leve bastante popular nos anos 50 e 60 no mercado privado dos EUA, mas também muito utilizado por diversas Forças Aéreas entre elas a USAF. Essa aeronave relativamente desconhecida tem duas curiosidades muito interessantes: A primeira, os engenheiros que desenharam o Aerocommander são os mesmos que projetaram o famoso Douglas A-20 Havoc da II Guerra Mundial, a asa e o berço dos motores é exatamente igual ao clássico bombardeiro. A segunda é que o Aerocommander foi utilizado no período dos anos de 1955-60 pelo presidente Eisenhower, para viagens curtas, sendo o menor “Air Force One” já utilizado, sendo o primeiro avião presidencial dos EUA com a tradicional pintura azul e branco. Muitos ainda voam nos dias de hoje e para época era um avião privado bastante luxuoso. Os modelos em dose dupla também desenhados pela Murph’s Models, um deles justamente representa o Air Force One e o outro uma máquina da USAF em operação no Alaska no início dos anos 60.
Olá amigos!
Como de praxe no último dia do ano eu publico a retrospectiva modelista. 2013 foi um ano bom para o papel modelismo, espero que vocês se divirtam acompanhando a epopéia
Mais um modelo Oddball estou mostrando para vocês, e uma grande adição para a minha coleção 1/100 em todos os sentidos.
Desta vez o assunto, ainda é um dos desenvolvimentos da família do Boeing C-97/377, trata-se do Preagnant Guppy, desenvolvido no início da década de 60, especialmente para transportar partes de foguetes de uma costa a outra nos EUA, economizando tempo e custo de transporte para a NASA. A conversão foi imaginada pelo ex-USAF piloto John M. Conroy. A NASA comprou a idéia e Conroy fundou a empresa Aero Spacelines, para transportar os componentes do foguete Titan II que servia ao programa Gemini. Após 1965 outros Boeing 377 e C-97 foram convertidos em um avião com compartimento ainda mais largo para transportar os componentes do Saturno V, surgindo o Super Guppy. O assunto do modelo é o primeiro Guppy convertido que é menor que o mais tradicionais modelos posteriores. Esse avião operou de 1963 até 1969 carregando componentes do Titan II, de Maryland até o Cabo Canaveral.