Bem amigos e amigas, mais um ano que se vai e mais uma vez é tempo de nossa Retrospectiva modelista, que esse ano teve recorde de montagens!
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Um feliz 2015!
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A minha mais recente adição a coleção é um avião bem interessante, trata-se de um Scout da US Navy, o Curtiss SOC-3 Seagull. Desenvolvido nos anos 30 para substituir o Vought O2U/SU Corsair nos cruzadores e couraçados da Marinha dos EUA, o Seagull tinha como principal caracteristica o intercambio entre trem de pouso com rodas e flutuadores. Foi usado da metade da década de 30 até o fim da II Guerra Mundial, apesar do surgimento de outros hidroaviões mais modernos como o SO3C, o Vought OS2U Kingfisher e o Curtiss SC-1. Era amado por seus pilotos por ter boas características de vôo, os SOC-3 foram usados como escolta de navios de batalha, correção de artilharia, reconhecimento aerofotográfico, COD, MEDEVAC, ASW, SAR. O meu modelo na 1/100 foi desenhado pelo designer Nobi da Thaipaperwork, a catapulta de deck P IV é um scratchbuilding meu.
Continuando com a exposição das montagens do mẽs passado.
Dessa vez um clássico dos anos de 1930. O “Caminhão de torpedos” Martin T4M. Um grande biplano de três lugares produzido pela Martin Aircraft. Apesar de convencional, era um avião muito apreciado por seus pilotos pela estabilidade. O avião em, particular representa uma das aeronaves de reconhecimento do USS Heron (AVP-2), um pequeno tender de hidroaviões em operações no pacífico na primeira metade da década de 30. Antes do advento do radar, a maneira que os navios de guerra tinham alcance era através da observação por aviões carregados por eles, ou então por navios especializados em carregar essas aeronaves conhecidos como tenders.
O modelo é do editor Scissor and Planes, se eu contar que o autor desenha o seu modelo com uma macro no Excel que calcula as áreas desdobradas de uma planta de avião e desenha usando as ferramentas vetoriais do World, é capaz de não acreditarem. Esses modelos do autor são na escala 1/100, mas tem desenho simples para serem montados rapidamente, o que não foi o meu caso pois fiz uma série de customizações no modelo.
Fico muito faceiro com essas coisas! Mais uma vez um modelo de montagem minha é um POW (picture of week – fotografia da semana) no grande fórum papermoders.com, dessa vez foi o Heinkel He-59 da Murph’s Models, obrigado pela escolha!
Amigos e amigas
Ele finalmente ficou pronto, o assunto da vez é o “Barco Voador Largo Tipo 97″ (九七式大型飛行艇) conhecido também como Kawanish H6K (Codinome aliado: Mavis). O H6K foi desenhado para um requerimento da Marinha Imperial japonesa de 1934 para substituir hidroaviões da Marinha que já estavam em uso e em geral eram modelos produzidos sob licença, dizem que a equipe de projetos da Kawanish roubou na Inglaterra as plantas e desenhos do Sikorsky S-42 que deveria ter sido produzido na Short Aircraft, mas isso é lenda. Com certeza o S-42 e o H6K tem semelhanças, mas a máquina japonesa era melhor em termos de desempenho, com notável autonomia e pesado armamento, foi usada com sucesso pelos japoneses na campanha da China e nos primeiros estágios da II Guerra Mundial, após 1942 tornou-se vulnerável a caça aliada sendo relegado a missões de transporte ou secundárias. Modelo da Murph’s Models, caminhão Isuzu da Scissors and Planes, escala 1/100.
Preparação Final da Montagem
Detalhes
Modelo Finalizado
Eu particularmente gostei muito de construir esse modelo, embora os modelos da Murphs Models sejam sempre bem acessíveis para montar, o H6K exige um pouco mais de habilidade na construção, principalmente na quilha e nas asas, pois essas são dividas em quatro pedaços e exigem cuidado no seu alinhamento. No mais eu recomendo. A escala original é a 1/63, o modelo fica enorme neste tamanho, podendo praticamente transformar-se numa peça de museu.
O H6K pode ser adquirido por US$ 7,00 aqui.
Mais um projeto sendo constituído para a minha coleção japonesa da II Guerra Mundial, dessa vez é o imponente Kawanishi H6K Mavis, hidro-aviã de patrulha da II Guerra Mundial. Com o codinome aliado “Mavis” o Kawanishi H6K era conhecido também pelo serviço militar nipônico como “Hidroavião de Longo Alcance Type 97″ – 九七式大型飛行艇
A idéia é realizar esse teste para o amigo Aaron Murphy da Murph’s Models, o modelo original está na escala 1/63 o que o deixa muito grande, até mesmo na 1/100 o modelo já é grande o suficiente, com envergadura de 40 cm. Aqui vemos a construção do primeiro grande subconjunto com as asas finalizadas.
Como o modelo tem trem de pouso de praia, peguei um caminhão Isuzu TX 40 Type 89 da Scissors and Planes já na 1/100 e montei com a idéia de fazê-lo rebocando o Mavis quando este estiver pronto. O caminhão já está montado como vocês podem ver nesta galeria abaixo.
Espero em breve ter novidades a respeito dessa montagem que pretendo terminar em duas semanas mais ou menos.
Bem amigos, , dessa vez uma avis rara empregada na Batalha da Inglaterra, trata-se do Heinkel He-59, hidroavião de pontões, utilizado pela Luftwaffe para SAR e reconhecimento.
O He 59 surgiu de uma especificação de 1933 que a OKL fez a Heinkel para um bombardeiro-torpedeiro bimotor , mas que pudesse também ser utilizado para reconhecimento e patrulha marítima. A resposta surgiu num enorme biplano bimotor de três a quatro lugares que podia ser equipado com rodas e flutuadores. Começou a equipar a então secreta Luftwaffe ainda em 1934, sendo muito utilizado na Guerra Civil Espanhola pelos Nacionalistas, na função de patrulheiro marítimo. A versão com rodas para bombardeiro de queda livre não foi produzida em massa. Porém as versões B-1 e B-2 com flutuadores foram as que tiveram uma maior produção equipando a Luftwaffe até 1944 como aeronaves de treinamento e SAR depois de terem sido declaradas obsoletas.
Até 1941 a Luftwaffe carecia de um hidroavião oceânico, lacuna essa preenchida pelo Dornier 24, assim antes do surgimento desse modelo o He-59 foi utilizado durante a batalha da Grã Bretanha, como aeronave SAR, para resgatar os pilotos abatidos no canal da Mancha, dada a sua grande autonomia e estabilidade de vôo.
Como tudo que os alemães faziam (e ainda fazem) eles eram extremamente metódicos e no ocidente na primeira parte da Guerra procuraram seguir a risca as convenções de Genebra (o que não fizeram na União Soviética, mas isso é outra história), pintando os He-59 em branco colocando grandes cruzes vermelhas e matriculas civis. Porém de fato eles eram também utilizados para reconhecimentos, o que fez com o que o Ministério do Ar Inglês os declarassem alvos a despeito das cruzes vermelhas e ao final de 1940 na fase final da Batalha da Inglaterra eles voltaram a usar as cores militares, por que o ardil já não funcionava. Como todos os bombardeiros e aviões de grande porte biplanos o He-59 era lento e vulnerável sendo facilmente abatido.
O assunto do meu modelo é He-59D-2 D-ARYX, um dos mais famosos He-59 de resgate na Batalha da Inglaterra, sobrevivendo a um sem número de interceptações (mesmo sendo completamente desarmado) e tendo sido a aeronave que mais resgatou pilotos da Luftwaffe e da RAF (POWs).
Entre a montagem dos meus PBM’s, terminei esse clássico da aviação: O Supermarine S6B, hidroavião de corrida com a qual a RAF venceu a última competição do Troféu Schneider em 1931, uma corrida de velocidade para hidro-aviões realizada em um circuito fechado triangular de 250 e depois de 1922 350 km. Esta corrida foi popular no periodo entre-guerras e era realizada em Mônaco e nos EUA, começou em 1913 parou por causa da grande guerra de 1914, e voltou logo após o conflito com a alternância de vencedores entre americanos, italianos e ingleses. A Supermarine após vencer a corrida três vezes seguidas a partir de 1929 garantiu a posse do troféu definitivamente para os ingleses.
Isso deveu-se graças aos refinados e pequenos hidroaviões S5 e S6, desenhados por Reginald Mitchell, o pai do Spitfire, famoso caça inglês da II guerra mundial e por Sir Henry Royce, com o seu incrível motor R.
Existe uma crença generalizada que Mitchell baseou o desenho do Spitfire em cima do S6B, isso não é verdade, Mitchell por causa dos tentos na Copa Schneider e por seu prestigio na construção de hidro-aviões e aerobotes, viajou a alemanha em 1936 à convite de Goering e Ernest Udet para conhecer a industria alemã de aviação, sendo ele um projetista de renome no cenário da aviação mundial da época. Vendo bem claramente o que era o Nazismo e com a saúde já abalada pela tuberculose, assim que voltou para a Inglaterra, pôs se a projetar o Spitfire, ele particularmente tinha ficado impressionado com dois modelos comerciais alemães que estavam em testes o Focke Wulf Fw-200 Condor e o Dornier Do-19, ele viu claramente protótipos de bombardeiros estratégicos nestes aviões de carreira, que eventualmente iriam atacar a sua pátria. Assim doente e impressionado, sem inicialmente, uma especificação oficial do Ministério do Ar inglês ele criou um dos caças míticos de todos os tempos O Supermarine Spitifire. E o S6B? Bem o motor Rolls Royce “R” em V de 12 cilindros com turbo-compressor que gerou o recorde mundial de velocidade de 407.5 m.p.h, especialmente feito para a corrida de 1929 é que dá origem ao famoso motor Merlin da Rolls Royce, a alma do Spitfire e de mais duas lendas da aviação: O NAA P-51 e o Hawker Hurricane. Viram quanta história um modelinho pode contar? Hoje tanto o troféu Schneider, quanto o S6B e o Motor R são peças permanentes em exposição no RAF Museum em Hendon.