Bem meus amigos…
Um projetinho que está se arrastando, mas acredito que finalizarei em breve (ainda esse mês), é o Curtiss P-40 da Academy Minicraft, é um kit muito bom, mas que tem os seus problemas de ajuste. Principalmente entre a fuselagem e as asas, destaque para o cockpit e para as linhas de painel muito boas. Os decais da Academy de uma maneira geral são péssimos, nem com saravá e macumba grossa eles assentam (mesmo usando micro sol e micro set e future). Este modelo é a minha volta ao plastimodelismo depois de alguns anos fazendo papel-modelismo. Hobby que ainda pratico e praticarei, no entanto o plastimodelismo é sempre uma volta a infância e a adolescência (assim como o papelmodelismo) a diferença entre uma e outra é que no plastimodelismo eu vejo o meu pai fazendo os seus navios.
A montagem detalhada dessa aventura está no fórum do Clube do Canhão
O modelo está montado praticamente OOB (Out of the Box – Direto da Caixa), sem o uso de aftermarkets, com exceção de alguns detalhes, como os canos das metralhadoras feitos de agulhas hipodermicas e pequenos detalhes no cockpit que foram feitos em scratch, usando plastico estireno esticado à chama de vela.
Como falei nem tudo foram flores, olha o degrau velho que a lixa teve que comer.
Este modelo foi todo pintado com tintas “alternativas” de modelismo, ou seja com as famosas tintas acrilicas de baixo custo nacionais como a Daiara, Acrilex e Corfix, para obter as cores corretas para manter o “rigor” histórico, utilizo o software Alquimia das Cores para obter as porcentagens corretas de mistura.
Além de manter as proporções ele também é um organizador de tintas, operando com várias tintas nacionais e de modelismo importada, uma ferramenta simples mas muito útil e que gera uma enorme economia de tinta, seja na manipulação, seja na aquisição.
Um ponto muito fraco desse modelo são os decais, grossos e quebradiços, mesmo com micro-sol e micro-set e Future passei um bocado de trabalho para os colocar a contento, principalmente a bocarra do nariz que teve que ser retocada com tinta em vários pontos e a dificuldade nesse caso é achar o tom correto da tinta para que não dê erro com o decal.
Preparei então as superfícies para aplicar um wash com tinta óleo Acrilex e Decorfix que foram utilizadas para simular as intempéries das Ilhas Aleutas, posteriormente, apliquei uma capa de poeira com giz pastel, selando tudo com um verniz fosco Decorfix aerografado.
Após a sujadinha básica, sem muito exagero, uma nova capa de verniz e fomos para o chipping com alumínio…
O chipping foi feito com a técnica do pincel seco, depois de tudo pronto uma nova capa de verniz.
Na segunda parte o desenvolvimento final dessa montagem…