Bem amigos e amigas, mais um ano que se vai e mais uma vez é tempo de nossa Retrospectiva modelista, que esse ano teve recorde de montagens!
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Um feliz 2015!
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Depois de mais de um mês trabalhando na bancada eis que surge mais um modelo e esse é especial: Trata-se do bombardeiro estratégico soviético Petlyakov Pe 8. Desenvolvido na metade da década de 30 inicialmente pelo OKB Tupolev através de um de seus designers chefes Vladimir Petlyakov, inicialmente chamado de ANT-42, foi a resposta de um requerimento da VVS em 1935 para um bombardeiro estratégico que pudesse suplementar o Tupolev TB-3. O Pe-8 era uma extrapolação natural de design do Tupolev SB-2 porém bem maior e com avançadas características para a época, sendo que nenhum avião ocidental de bombardeiro estratégico estava em sua categoria (exceto o Boeing Model 299, o protótipo do B-17), tinha sistema elétrico complexo e avançada radio-navegação para a época, além de possuir um motor extra interno (no caso um Klimov M100) que superalimentava os quatro motores V-12 Mikulin AM-34. quando o protótipo voou o Pe-8 era mais rápido que muitos caças daquele tempo.
Foram produzidas menos de 100 unidades do Pe 8 por várias razões, uma foi a invasão da URSS na II Guerra Mundial, que obrigou os soviéticos a desenvolverem uma aviação tática para empurrar o inimigo para fora do território, a outra era a complexidade da produção do Pe-8. Ainda assim foram usados para o bombardeiro de Berlim ainda em 1941, e nas fases finais da guerra com um desenvolvimento de uma bomba dedicada somente para ele, a FAB 4000 foi usado para ataques de interdição, pulverizando com essa arma de 4T de alto explosivo, concentrações de tropas, veículos, entroncamentos ferroviários, oleodutos, pontes, bunkers. A façanha mais interessante do Pe-8 ocorreu em 1942 com a viagem do Ministro do Exterior soviético Vyacheslav Molotov para os EUA e a Inglaterra, para negociar a conferência de Casablanca. O voo foi feito com um Pe-8 de produção sem adaptação nenhuma através de espaço aéreo alemão ocupado pelo ártico sem escalas de Moscou a Washington, após reunir-se com Roosevelt, a segunda perna da viagem de Molotov foi a Inglaterra e depois novamente a Moscou. Um voo incrível a época.
Tanto o pessoal do USAAC quanto da RAF ficou impressionado com o Pe 8 pois o desconheciam! Após a guerra os Pe 8 sobreviventes já equipados com motores radiais ASh-85 foram usados na exploração do Ártico e da Sibéria e como bancada de testes voadoras para os derivados soviéticos da bomba voadora alemã V1. O meu modelo o “Branco 2″ representa justamente o avião da viagem de Molotov operado pelo 746th Regimento de Avião de Longo Alcance Independente (em russo: Otdel’nyy Avia Polk Dahl’nevo Deystviya—OAPDD).
Notaram que tem um carrinho junto pois bem esse Staff Car que conduziu Molotov e sua delegação até o avião no aeroporto de Moscou é um GAZ M1, derivado do famoso Ford V8 1933 (essa é outra história se voce está com paciência de ler, vamos lá o Ford V8 era o carro favorito dos gangsters foi num desses que os famosos bandidos amantes Bonnie e Clyde foram metralhados pela policia) O GAZ M! foi feito para o mercado civil soviético sendo o primeiro carro produzido na URSS com algum conforto, ignição elétrica e bancos reclináveis, além de ter suspensão em X. O sufixo “M” vem de Molotov, uma homenagem que o estado fez ao ministro por fechar em 1939 o pacto de não agressão entre a Alemanha e URSS, produzido de 1938 à 1946 foi durante um período o único carro soviético, utilizado por autoridades e altos oficiais em suas versões mais luxuosas e como staff car (quem viu o filme Círculo de Fogo vai se lembrar do oficial politico se ralando quando o seu GAZ M1 é atingido pelo exército alemão em Stalingrado. Viram quanta história modelos podem contar? Modelos da Murph’s Models (Pe 8) e Robotechnik (GAZ M1).
Fotos dos Modelos Finalizados:
Bem amigos, atualizando as nossas montagens. Vamos com mais um assunto.
Mais um modelo adicionado a minha coleção da USAF na escala 1/100, dessa vez é o mítico avião de reconhecimento furtivo, o Lockheed U-2. Esse avião foi desenvolvido inicialmente como uma plataforma especializada de reconhecimento ótico para qualquer tempo. Projetada nos anos 50, para voar acima de 70000 pés (21000M) o U-2, conhecido também como Lady Dragon era imune aos aviões de caça e armas anti-aéreas daquela época, sendo que fez muitos vôos durante a Guerra Fria sobre os países do pacto de Varsóvia e outros satélites da URSS. Desenhado pelo genial Kelly Johnson, com a tecnologia da época, Kelly desenhou um enorme planador motorizado, baseado na fuselagem do F-104, porém para economizar combustível e ter uma assinatura furtiva o piloto literalmente desligava durante a maior tempo o motor, religando na janela de escape. As máquinas fotográficas de reconhecimento do U-2 eram tão especiais que tinham uma resolução capaz de enxergar uma bola de golfe a 18.000M de altitude. Até a década de 60 a CIA operava um programa secreto de espionagem aérea, que foi interrompido em 1962 com a derrubada do U-2 operado por Gary Powers sobre o território soviético. Foi um momento de esquenta da Guerra Fria junto com a crise dos Mísseis que o U-2 teve papel fundamental. Após isso a CIA, NSO e a USAF continuaram (e continuam) usando o U-2 e suas variantes como o TR-1 até os dias de hoje. Modelo da Murph’s Models.
Versão da CIA (exatamente o avião de Gary Powers)
Versão da USAF (parecido com o avião perdido sobre Cuba durante a crise do mísseis em 1962)
O Mikoyan Gurevich MiG-17 (Codinome da OTAN: Fresco, Designação do DoD: Type 38) começou a ser desenvolvido em 1949 como uma versão avançada do MiG-15, no entanto a experiência real de combate na Guerra da Coreia fez com que o OKB MiG desenvolvesse na verdade um novo avião, incorporando novas características que compensavam os problemas do MiG-15, notadamente a tendência a entrar em parafusos acima de certa velocidade (próxima a MACH 0,92) em mergulho, e flutuações e derivações com o disparo das armas, que se mantiveram as mesmas. Entrando em produção a partir de 1952 o “Fresco” ficou pouco tempo em serviço na URSS, logo suplementado por aviões de projeto Mach 2, mas ficou longos anos em serviço em países do Pacto de Varsóvia, ou amigos da URSS, teve uma gigantesca produção na China, conhecido como Shenyang J 5 e na Polônia como LIM-5/6. Foi usado por longos anos no chamado “Terceiro Mundo”, pois era uma aeronave subsônica de alto desempenho, com simples manutenção e muito resistente. Com longa folha de serviços em combate, sendo o seu debut na longa crise com a China em 1958, tendo sido usado também no Vietnan, nas Guerras Arábes-Israelenses nos anos 60 e até mesmo no Conflito do Afeganistão nos anos 80. Bem pilotado era um adversário formidável, tanto que as nações ocidentais tinham poucos caças da sua categoria (notadamente as versões avançadas do F-86 e F-84 o Super Mystere e o Hawker Hunter), mas de longe com a resistencia e a praticidade da máquina soviética. O MiG-17 representado aqui é um exemplar exótico, pois pertence a Força Aérea Popular de Angola/Defesa Aérea e Antiaérea (FAPA/DAA) nos anos 70. Modelo desenhado por Roman Vasyliev, que tive o prazer de testar. Estás disponível para download no fórum Papermodelers e na Ecardmodels gratuitamente.
Fotos do Modelo Montado:
Dando continuidade ao nosso estudo de construção da pequena série 1/100 que o Nobi anda desenhando, o modelo da vez é o famoso (e pequeno) caça russo Yakovlev Yak-1M.
Aleksander S. Yakovlev, foi um dos principais projetistas de aviões na União Soviética durante os anos de 1930 e 1940, sendo que um dos seus principais projetos foi a família de caças Yak1/3/9 e seus derivados. Que data de 1939. Este pequeno e simples avião, foi uma das principais armas da VVS contra o invasor alemão durante a II Guerra Mundial e foi desenvolvido em um grande número de variantes, algumas notadamente excepcionais para combate aéreo como o Yak-3, outras com pesado armamento anti-tanque como o Yak-9T, algumas subvariantes eram construídas em madeira outras com sistemas sofisticados. Digno de nota que um dos primeiros caças soviéticos a jato o Yak-15 é um desenvolvimento do Yak-3, mas isso é outra história. Esta maquete representa um Yakovlev Yak-1M “branco 13″ do regimento “Varsóvia” da Força Aérea Polonesa livre na URSS.
Até a próxima montagem… 😉 Ah lembrando que, esse modelo está disponível gratuitamente para download na Thaipaperwork.
Não sou muito de me gabar, mas tá explicado por que estourei o bandwitch do photobucket. O TB-3 Zveno foi POW (Picture of Week) no fórum papermodelers.com, um dos maiores forums de papel-modelismo do Mundo.
Galeria do TB-3 Zveno Aviamatka
Com algum atraso, vamos finalizando a ultima parte do Zvesno, o caça Polikarpov I-5 que vai em cima das asas.
Cortei todas as peças que compõem os dois caças…
Posteriormente após tratar todas as quinas com tinta branca iniciei o conjunto de várias submontagens.
Com tudo seco e armazenado esperando a vez, iniciamos a montagem do modelo propriamente dito, começando pelo motor e cownlings.
Asas superiores.
Montantes.
Cauda.
Fuselagens…
Asas inferiores…
Modelos guardados aguardando secagem de componentes. Acho que até domingo atualizo. Talvez já com o final dessa empreitada.
Até lá.
Bem meus amigos vamos nos encaminhar a conclusão dessa montagem…
Finalizei a construção dos dois caças Polikarpov I-5 que vão na parte de cima das asas…
Os trens de pouso foram instalados, checando minhas referencias, no caso o In Action da Squadron, Polikarpov Fighters Vol 1…
A parte inicial do rigging foi feita assim como as rodas e bequilhas foram instaladas…
Instalação das asas e dos cabos de vôo…
I-5 finalizado…
Estas estruturas em forma de piramide prendiam os eixos do trem de pouso do I-5 junto a elas tinham gruas e alavancas de pequeno formato que liberavam o avião a partir do controle do piloto. A reatracagem era pirada pois o avião “pousava” na asa até atingir com eixo essas estruturas novamente…
Literalmente pronto… Falta pouco…
Iniciei o Grigorovich I-Z, o caça que vai na barriga do TB-3, comecei pelo cownling e pelo motor.
Acredito que até o começo da semana que vem eu tenho ele pronto e ancorado no TB-3, vamos ver…
Bem amigos dando continuidade aos adereços do nosso TB-3, demos andamento no Grigorovich I-Z.O Grigorovich I-Z, considerado um avião canhão, foi desenvolvido a partir de uma fuselagem de um caça biplano Polikarpov I-5 e seu motor. O I-Z era um monoplano braçeado que tinha dois canhões sem recuo Kurchevski DRP (APK) de 75mm, dimensionados para atingir (e abater) um bombardeiro inimigo com apenas um disparo. Ideias malucas soviéticas! O I-Z foi usado no experimento Zveno Aviamatka, e é exatamente o que esse modelo representa, uma das aeronaves dessa configuração.
Depois de feito o motor, partimos para a fuselagem do nosso amigo, bastante simples por sinal de ser montada…
Começamos montando as duas primeira partes do centro e a raiz da asa.
Um artifício comum para manter a corda da asa na colagem é inserir palinetes metálicos de manicure e palitos de dentes, a colagem fica impecável.
Colamos o firewall do motor e a parte de trás da fuselagem onde se encaixa a cauda…
Começei então a preparar os segmentos da asa, ela é toda partida em função da corda assimétrica por conta do arranjo dos canhões nas asas.
Notem a corda assimétrica a qual eu estava falando antes…
Um visual de baixo
Até aqui a pior parte da montagem ao meu ver está conclusa… Continua no próximo post
Retornamos a carga montando a cauda do nosso amigo que curiosamente a empenagem horizontal é quase em “T”…
Colei os tirantes de braceamento dos estabilizadores nos seus devidos lugares, são peças pequenas feitas de papel enrolado…
Preparei a mira, para-brisa e santo antônio do nosso amigo…
Uma geral de como está ficando…
Com o conjunto bem seco preparamos o trem de pouso com suas pernas e o montantes de braçeamento das asas…
Peças alinhadas e secando…
Montantes instalados…
Rodas e bequilhas…
Cownling instalado…
Hélice instalada.
Finalizado…
Será que está mesmo fnalizado? Falta alguma coisa não acham? Aqui está o equipamento de acoplamento, desacoplamento do aviamatka…
Na próxima atualização, a acoplagem na barriga do TB-3…
Lá vamos nós com a grua de encaixe e desencaixe do I-Z.
Começamos colando as faces e depois de bem seco (24H) vazamos a peça…
A grua de ancoragem pronta…
A grua sendo colada na barriga do TB-3 na posição que escolhi, para liberação do I-Z…
Pendurado na mamãe
Bem o próximo passo agora é montar os caças I-16 que vão encaixados na parte de baixo das asas… Até lá…
Bem amigos, após uma pequena pausa, estamos de volta com a montagem dos outros penduricários do Zveno, dessa vez são os caças Polikarpov I-16.
Nos experimentos Zveno o I-16 foi muito usado, introduzido a partir de 1935, ele tinha vantagem de ter o trem de pouso escamoteável, o que diminuia consideravelmente o arrasto e facilitava os engates, de fato a configuração Zveno 5 com dois I-16 embaixo da asa do TB-3 no fim foi considerada a ideal e utilizada no composite SPB que já falamos lá atrás…
Cortei todas as peças dos dois aviões, aqui considero a montagem rapida, já que não tem motor e nem trem de pouso, a espectativa é que os dois I-16 estejam pregados no TB-3 na segunda-feira.
Depois separei as peças que compõem a fuselagem., pintei as quinas…
Comecei a montagem pelo centro da fuselagem para acomodar a raiz da asa, vamos ver o que sai…
Bem amigos apesar do pequeno sumiço continuei trabalhando nos Polikarpov I-16 Type 5 e finalmente os colei embaixo das asas do TB-3. Vamos resumir a montagem.
Colei a raiz das asas e coloquei as tradicionais escoras.
Depois de tudo bem seco iniciei a montagem dos outros componentes da fuselagem.
Fuselagens completas…
Montagem das asas, importante manter o diedro que é bem característico do I-16…
Colei as raízes das asas, com cuidado e pouca cola.
Leme vertical.
Carenagens dorsais e cockpit.
Estabilizadores…
Raízes dos estabilizadores.
No embalo fiz os spinners e as paz das hélices…
Os bichinhos quase prontos…
Finalizados…
Finalmente tratei de preparar as gruas que seguram os I-16 nas asas do TB-3, elas foram coladas com CA para produzir um reforço para montagem.
Tem que tomar cuidado com o posicionamento das gruas, eu colei com cuidado e espaçadamente os I-16 nos seus lugares…
Bem amigos vamos agora publicar o diário dessa montagem que consumiu dois meses de trabalho intenso direto. Lembrando que ela também está publicado em português no fórum do Clube do Canhão e no Plastibrasil.org e em inglês no papermodelers.com. O modelo está a venda na Murph’s Models e eu realizei toda montagem beta.
Começando o projeto:
Para fazer o Zveno Aviamatka necessitamos além do TB-3, dois Polikarpovs I-5, um Grigorovich I-Z e dois Polikarpov I-16 Type 5, cabe ressaltar que estou testando esse papermodel para o designer original, ele ainda não está a venda no mercado. A escala é a famosa WSAM (que equivale a 1/60), mas eu reduzi para a nossa camarada 1/100.
Os modelos não tem cockpit detalhado, a não ser o TB-3, mas apresentam motores radiais muito bons e texturas bem legais, acho que teremos condições de mostrar um bom projeto para os amigos.
As peças do TB-3, notem que a fuselagem é dividida em quatro grandes seções, por ter o formato de caixa não prevejo grandes dificuldades na montagem. Acredito que a proa seja a parte mais dificil nessa etapa…
Aqui o I-16 Type 5, o modelo mais fácil dessa empreitada, por que não tem motor e nem trem de pouso, dois foram impressos…
Aqui o Polikarpov I-5, o I-5 foi um caça muito semelhante ao Boeing P-12E, que foi usado pela VVS na primeira metade dos anos 30, de fato ao irromper a Grande Guerra Patriótica, várias centenas ou estavam servindo a aeroclubes ou em unidades de segunda linha da Aviação de Frente. O modelo é bem típico da Murph’s Models (Antiga Oddball Design), a maior dificuldade prevista é no alinhamento da asa superior e nos cabos, este modelo teve que ser impresso duas vezes.
Finalmente o Grigorovich I-Z, este caça também chamado de IP-1 P de Pancernik (Canhão) é um dos tipos mais desconhecidos em operação na União Soviética nos anos de 1930, era destinado a atacar bombardeiros inimigos ou atuar na função anticarro, pois tinha um canhão de 37 mm disparando através do eixo da hélice, para atuar nos Zveno, os IP-1 tiveram seus canhões removidos transformando na variante I-Z de assalto (capaz de carregar bombas pesadas nas suas asas). Por ser um monoplano, não estou prevendo grandes dificuldades na montagem deste.
Devagarito no más vamos começando a montagem desse leviantan. Quando estou com gás num projeto em geral começo por partes tediosas e repetitivas, comecei por parte do trem de pouso, pelo sistema de rodas duplas…
Até aqui nada demais, o único detalhe foi pintar a parte de trás do sistema de eixos.
As rodas com suas quinas pintadas de cinza cortadas e preparadas para a montagem.
A montagem sendo preparada…
Vamos a mais uma atualização de sábado e domingo…
Começamos preparando o cockpit do TB-3, inicialmente pelo habitáculo e pelos assoalhos dos pilotos…
Depois fui para os assentos e os comandos de controle são peças diminutas na 1/100, acabei esquecendo de fotografar os comandos mas são peças simples…
Cockpit finalizado…
Aproveitei no embalo e fiz o former interno da asa, são um conjunto de peças simples na forma de “caixas”…
A montagem começou por parte da fuselagem, com especial atenção aos postos de defesa do meio da aeronave…
Nesta sequencia de fotos temos os detalhes da construção da metade para trás da fuselagem, notem, que a parte dos postos de metralhadoras tem um vazamento negativo em relação ao dorso, deu um certo trabalho executar isso, o segredo foi colar parte por parte. Para eliminar o branco do papel por que o posto é visível, pintei com “black green” da corfix a parte interna, deu para dar uma quebrada penso eu.
Bem amigos mais um conjunto de updates,dessa vez em cima da segunda metade da fuselagem…
Comecei colando a parte de cima da fuselagem, aba por aba.
Colagem do nariz com a sua forma característica de barco…
Montagem do degrau do nariz.
Inicio da colagem da lateral, notem os reforços perto do buraco do cockpit (que ainda vai ser aberto) são nas partes curvas que podem romper quando abrirmos esse espaço.
Peça preparada para receber o cockpit…
Cockpit instalado, se conseguimos sucesso na construção das partes curvas da fuselagem ele encaixa muito bem…
Colando o intra dorso da fuselagem…
Colei o vidro do bombardeador, pétala por pétala…
Close no cockpit…
Fiz então a cauda…
Juntei as duas metades da fuselagem e montei a cauda, ainda restam uns pequenos detalhes que precisam ser pintados. Mas uma parte importante do modelo do TB-3 está feito.
Eu também acho, mas se fizer não termino mais esse projeto kkkkk.
Bem amigos após um pequeno hiato vamos começar a preparar a montagem das asas.
Antes eu construi às hélices. Tenho esse costume, entre uma montagem e outra, de fazer partes repetitivas.
A sequencia de preparação das peças das asas, elas precisam secar bem por que foram separadas nas faces, isso para quando forem formadas não houverem descolamentos nos bordos de ataque, em geral 24 horas.
Abertura dos buracos que acomodam os reforços internos das asas e dos estabilizadores.
Primeira parte do braço interno e o conjunto dos estabilizadores.
Montagem dos estabilizadores…
Peças coladas.
Bom amigos! Voltando a nossa montagem, tempo de atualizar com a construção das asas, que são obtidas com vários segmentos uma parte perigosa da montagem, pois se elas empenarem, adeus trabalho…
Antes instalei o resto da verga volumétrica…
Início da montagem das asas pela raiz, começa-se colando por baixo…
Segmentos exteriores, sempre verificando alinhamento…
Pontas coladas e objetivo cumprido. Como a colagem é demorada, o trabalho adentrou-se por dias…
Hoje domingo de carnaval, o desfile será na bancada fazendo as naceles dos motores.
Bem amigos vamos atualizando a nossa montagem do TB-3.Após o desafio da montagem das asas vamos para as naceles, um trabalho chatinho pois é bastante repetitivo… As naceles tem um formato ovaloide o que dá um certo trabalho para formar, a abertura das mesmas para adaptar ao bordo de fuga necessitou de pequenos ajustes, mas nada impossível de ser realizado.
Com todas as naceles feitas, partimos para a montagem dos escapamentos que são “meio tubos”, que precisam ser conformados as naceles…
Com mais uma etapa feita, vamos agora para o trem de pouso.
Iniciei a montagem pela perna principal, e depois foi colando os outros segmentos com super bonder em gel, por dentro dos tubos foi vertido um pouco de bonder também para dar uma certa rigidez ao conjunto.
Muita gente me pergunta, mas bah como voce consegue fazer uns tubos tão retinhos? O segredo esta aí, tenho uma profusão de agulhas de costura de todas as bitolas que são utilizadas para conformar os tubos e também para fazer a colagem.
Já com as patas no lugar
Como as metralhadoras oferecidas no modelo ficam muito difíceis de serem montadas, acabei utilizando-me de papel cartão vivaldi na cor preta para as fazer de uma unica peça cortada, com exceção dos tambores de munição, que foram fabricados com um vazador cirurgico, as manoplas das metralhadoras foram pintadas com tinta marron claro também…
Além das metralhadoras outro detalhe custom no modelo que dá para ver na foto acima são as antenas de rádio com os seus respectivos cabos, que são feitos de aço monofilamento. Falando nisso outro detalhe interessante do TB-3 é que conjunto de cauda é todo braçeado por cabos de vôo, que também foram simulados aqui…
Um close geral das adições…
E dou a primeira parte do Zveno finalizada, no próximo post mais fotos do TB-3 finalizado.
Eu não consigo resistir a fazer algumas comparações de tamanho com outros aviões da minha coleção na mesma escala…
Com o Martin B-10 (Martin 139WAN), notem que são da mesma época, e o B-10 era até o surgimento do B-17 o bombardeiro mais poderoso em serviço do USAAC, os EUA tiveram outro grande bombardeiro pesado o Curtiss Condor, que era um biplano anos luz atrás do TB-3
Com o MiG-3, aqui dá para ver o tamanho da trozoba…
Com o Caproni Ca 3, notem que o Ca 3 foi um dos melhores bombardeiros da I Guerra Mundial, apenas dez anos separam a concepção desses dois projetos…
Com o North American B-45 Tornado…
Uma comparação com o Mitsubishi B2M1 Type 89, são da mesma época, os japoneses não tinham uma aviação estratégica, a coisa mais parecida (e pequena que eles tinham como bombardeiros na primeira metade dos anos 30 eram os bombardeiros médios Mitsubishi Ki-1 e Ki-2 “Luise” bimotores, praticamente do tamanho do B-10, já mostrado aqui.
Aqui eu acho que dá para ter uma idéia do gigantismo do TB-3, junto com o KC-97G, não esqueçamos que esse avião é um derivado do Boeing B-29, a envergadura de asa é praticamente a mesma.
A primeira parte do projeto está pronta. Esse fim de semana começo os caças parasitas, vou começar pelos inferiores, possivelmente pelo Grigorovich I-Z.